sexta-feira, dezembro 19, 2008

A GEOGRAFIA CONVENTUAL ALCACERENSE:




Elementos para uma História Eclesiástica do Município de Alcácer do Sal. [1]

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1. Introdução

Alguns aspectos referentes à História Eclesiástica de Alcácer, têm sido abordados por vários autores, desde meados do século XVII até à actualidade.
Não pretendemos expor neste estudo uma análise crítica e detalhada dessa produção “Historiográfica”, por isso iremos referir alguns aspectos que achamos mais adequados para o presente efeito:

- Apesar do défice Historiográfico sobre Alcácer, actualmente ainda patente, verificamos que desde o Período Filipino e num contexto mais global, que procurava definir a especificidade da realidade Politica e Cultural Portuguesa dentro da Superstrutura Imperial Espanhola, houve um interesse/necessidade em registar o que se sabia.




Alguns cronistas efectuaram o registo do que se conhecia sobre Alcácer, tendo consciência de que em alguns casos, estavam perante lendas cheias de fantasia.
Entra neste âmbito, os relatos relacionados com a fundação mítica de Salacia Vrbs Imperatoria, onde são referidos o rei pagão Tubal, a ninfa Salacia, Neptuno e uma corte de deuses pagãos e orlas de bárbaros vindos quase sempre do Norte de Africa.
A presença islâmica era sempre assinalada como um Período Grotesco e Obscuro da Villa que só seria purificada após a conquista definitiva de 1217 e a instalação da poderosa Ordem de Santiago.
No século XVIII, com as Memórias Paroquiais, procurava-se obter um retrato actualizado de cada freguesia do país e os dados obtidos, fornecem actualmente, elementos importantes que nos permitem efectuar uma leitura interessante da época.
No decurso dos séculos XVII, XVIII e XIX, foram publicadas algumas Crónicas sobre Ordens Religiosas, Conventos e Dicionários Bibliográficos, que de forma directa ou indirecta nos permitem obter novos elementos interessantes sobre Alcácer.
A primeira Monografia Histórica de Alcácer foi efectuada por Virgílio Correia e publicada em 1972.
[2]
Nesse estudo, que ainda nos dias de hoje continua nalguns capítulos válida, foi efectuada a primeira abordagem à História Eclesiástica Alcacerense, segundo o que era defendido na época. Infelizmente para o Torrão nada terá sido efectuado.
Apesar do trabalho precoce de Virgílio Correia, e de outros investigadores, como Abel Viana, a produção Historiográfica Alcacerense foi praticamente nula até pouco depois do 25 de Abril de 1974.
Na década de 80 e 90 do século passado, Fernando Gomes e João Carlos Faria dão inicio à actual produção Historiográfica Alcacerense.
As Igrejas e os Conventos serão objecto de estudos e actualizações e os resultados são divulgados regularmente na imprensa local e em documentação da autarquia.
Em 2000, Maria Teresa L. Pereira publica a primeira monografia sobre Alcácer em contexto Medieval Cristão.
Apesar dos importantes contributos efectuados até ao momento, ainda continuamos a saber muito pouco sobre a “História” de cada espaço religioso deste município.
Se para Alcácer os elementos são escassos, em relação ao Torrão e às aldeias o panorama é obscuro.
Naturalmente que este estudo não vai colmatar este défice, mas esperamos contribuir mais um pouco para o conhecimento desta importante componente da nossa história colectiva.

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2. O Sagrado como Elemento Estruturante do Território.

Apesar da presença humana encontrar-se documentada no municio alcacerense desde o Mesolítico, admitimos que terá existido presença humana neste território, desde o Paleolítico.
As manifestações do sagrado e sobrenatural, ligados aos ciclos da natureza, têm acompanhado as comunidades humanas desde essa altura, apesar de em termos de vestígios arqueológicos os dados serem escassos ou pouco claros.
Poderemos ler os enterramentos humanos de cronologia mesolítica exumados em alguns concheiros do vale do Sado, como manifestações e rituais de natureza religiosa.
O tema é vasto e o âmbito cronológico abrange milénios de crenças e costumes, que se revelam estranhos aos nossos olhos, mas que estruturaram esses quotidianos.
O presente estudo é mais modesto e procura abordar aspectos ligados aos espaços conventuais de génese cristã, erguidos no município de Alcácer após a 1ª Conquista, em 1160.
Mesmo nos dias de hoje, onde se preveligiam as novas tecnologias, algum desse legado continua a fazer parte do nosso quotidiano e entra-nos em casa, de uma forma informal.
Poderemos mencionar os feriados religiosos, a devoção existente ao Senhor dos Mártires, à ermida de Nª Sª do Bom Sucesso do Torrão, aos Santos Populares, o sino da Igreja de Santiago que ecoa na cidade em determinadas horas, definindo os seus ritmos ou então referir o nome de algumas freguesias deste concelho
[3] e terminando na paisagem envolvente de Alcácer ou do Torrão, coroada de ermidas e lendas.

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3. Para uma História Eclesiástica Local

Entendemos esta História Eclesiástica, como o estudo da presença cristã neste território, desde o Período Romano até aos nossos dias, procurando efectuar o registo e análise das manifestações a ela ligada, desde os aspectos sagrados, económicos ou políticos.
Em termos globais poderemos dividir esta Historia em três Partes:

- A Primeira Etapa (Cristianismo Primitivo), corresponde à chegada e implantação do cristianismo em contexto Romano, terminando com a conquista islâmica.
- A segunda Fase (Moçarabe) corresponderá à presença de crentes da fé cristã, na sua adaptação e eventual sobrevivência durante a Presença Islâmica em Alcácer.
- A Terceira e Ultima Fase que chega aos nossos dias, teve início com a primeira consagração da mesquita islâmica de Alcácer em 1160 e a instalação da Ordem de Santiago.


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4. A Geografia Conventual
4.1. Algumas Questões em Aberto.

Em termos estritamente documentais, o primeiro convento cristão erguido neste território ocorreu após a conquista definitiva de Alcácer, em 1217.
Desconhecemos se terá existido algum espaço conventual cristão anterior, em contexto Tardo Romano ou Islâmico.
A chegada do Cristianismo a este território do Baixo Sado
[4], terá ocorrido em data ainda indeterminada, provavelmente entre o II e o III século d. C.
Nessa época, as novidades e a evangelização decorrentes desta religião do Próximo Oriente ainda em fase de consolidação, circulavam ao longo do Império Romano, preferencialmente por via marítima.
São escassos e confusos os dados actualmente disponíveis sobre as primeiras comunidades cristãs existentes na Hispânia antes e depois do século III.
[5]
Nos séculos seguintes, o cristianismo consolida-se, tendo sido determinantes para esse efeito, o Edito de Milão, em 313 d. C, emitido em nome de Constantino, concedendo liberdade religiosa e anos depois em 395, a proclamação oficial por Teodósio, que determina a religião cristã como culto oficial do Império Romano.
Infelizmente não temos nenhum documento que defina de forma clara a divisão eclesiástica Tardo Romana e a sua evolução até à conquista romana nesta região meridional da Província da Lusitania.
A presença cristã nesta região, é testemunhada em contexto Tardo Antigo, pela existência de vestígios dispersos identificados em Alcácer e no Torrão, testemunhos da existência de igrejas associadas a normativas, cuja hierarquia, autonomia e jurisdição continuamos a desconhecer.
Localizada entre três sedes de bispado, segundo a maioria dos autores, Alcácer estaria incluída no território do Bispado de Évora.
Se nos parece claro a existência de algumas igrejas
[6], que definiriam áreas específicas de jurisdição eclesiástica, continuamos a desconhecer se terá existido algum convento ou estrutura eclesiástica similar?[7]
O castelo de Palmela parece-nos um local adequado para ter tido um espaço conventual em contexto Tardo Antigo, mas face ao exposto, teremos que admitir em termos documentais que o primeiro convento a ser fundado em Alcácer foi da iniciativa Espatária, erguido sobre a alcáçova islâmica.
Admitimos que o “convento” que transformou a alcáçova islâmica em espaço privativo da Ordem, terá tido “fundado” pouco depois de 1186, após a primeira concessão por D. Sancho I de Alcácer aos Espatários, como compensação pela perca de Almada, que sai do domínio da Ordem para voltar de novo para a jurisdição régia.
[8]
Deste modo, garantia-se a consistência jurídica à normativa[9] seguida pelos “Cavaleiros de Alcácer”, como são designados em documentação dos séculos XII e XIII.
Em 1191 Alcácer é conquistada pelos almóadas. Após a conquista definitiva de 1217, D. Afonso II confirma a posse de Alcácer à Ordem de Santiago, que a designa de novo para sede do ramo Português.

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4.2. As Etapas da Implantação Conventual no Município

A presença conventual em Alcácer e no Torrão pode-se dividir grosso modo em duas Fases:

-As fundações que tiveram lugar antes e depois do Concilio de Trento, realizado de 1545 a 1563, convocado pelo Papa Paulo III.


- Antes desse concilio, temos o registo da fundação do Convento Sede da Ordem de Santiago e séculos depois, a criação do convento de Santo António de Alcácer.

O primeiro, foi erguido no interior do Castelo de Alcácer, logo após a conquista definitiva de Alcácer.
Durante pouco mais de 300 anos, de 1218 a 1524, foi o único espaço conventual existente em território alcacerense.
No século XVI, a Ordem de Santiago estava em profunda transformação e D. João III vai assumir-se como Mestre. A Ordem de Santiago já pouco pode fazer para impedir que outras ordens monásticas solicitem autorização régia para fundarem conventos na sua área de jurisdição.
Deste modo é criado em 1524, por iniciativa de Dona Violante Henriques, o convento franciscano de Santo António, localizado no “Rossio Alto” e que num relato do século XVII ainda é referido como estando fora da villa de Alcácer. Será adoçado à igreja conventual, por determinação de Dom Pedro Mascarenhas, a capela dedicada às 11 000 virgens
[10] que se transformará em panteão privado e importante centro de peregrinação e devoção do povo, recebendo para o efeito algumas Bulas Papais.
No decurso do Concilio de Trento e após o seu término, foram fundados os restantes três conventos que chegaram até hoje:

- Convento de Nossa Senhora de Aracaelli de Alcácer, o Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão e por fim o Convento de S. Francisco do Torrão.

O Convento de Nossa Senhora de Aracaelli, nasceu da iniciativa de Rui Salema, com base na doação que o rei D. Sebastião faz às clarissas dos antigos paços da Ordem, numa altura em que a sede já estava instalada no castelo de Palmela.
Praticamente na mesma altura, segunda metade do século XVI e com autorização de D. Sebastião, é criado o Convento de Nossa Senhora da Graça do Torrão, sobre uma capela de orago a Santa Marta e casas anexas, habitadas até então por religiosas e jovens do Torrão e referida em inícios do século XVI.
No início do século XVII, em 1606, no reinado de Filipe II, é por fim criado o Convento de São Francisco do Torrão.
Com base na análise da obra de Jorge Cardoso, publicada entre 1652 e 1744, o
Agiológio Lusitano, verificamos que o espaço conventual que forneceu o maior número de pessoas santas ou virtuosas, corresponde ao Convento de Nossa senhora da Graça. Logo a seguir aparece o Convento de Nossa Senhora de Aracaelli de Alcácer.
Existem algumas referências ao Convento de Santo António de Alcácer, mas em relação ao Convento de São Francisco do Torrão, o silêncio documental é quase absoluto.
Estas e outras questões, ligadas à Historia de cada casa monástica, serão abordadas em trabalhos futuros.

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Bibliografia

Fontes impressas

(1979) Documentos de D. Sancho I (1174-1211) Vol I. Transcrição de Rui de Azevedo, P. Avelino de Jesus da Costa e Marcelino Pereira.

CARDOSO, Jorge (1652) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal e suas conquistas, Vol I, Of. Craesbeeckiana. Lisboa (PDF – Site da Biblioteca Nacional)

CARDOSO, Jorge (1657) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal e suas conquistas, Vol II, Of. Henrique Valente de Oliveira. Lisboa. (PDF – Site da Biblioteca Nacional)

CARDOSO, Jorge (1666) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal e suas conquistas, Vol III, Of. António Craesbeeck de Melo. Lisboa.. (PDF – Site da Biblioteca Nacional)

CARDOSO, Jorge (1744) Agiológio Lusitano dos Sanctos, e Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal e suas conquistas, Vol IV, Sylviana. Lisboa. (PDF – Site da Biblioteca Nacional)

CARDOSO, P. Luís (C. Or.) (1747-1751) Dicionário Geográfico. Régia Oficina Silviana e da Academia Real, 2 vols., Lisboa. (PDF – Site da Biblioteca Nacional)

CASTRO, João Baptista de (1762-1763) Mappa de Portugal Antigo e Moderno. 3 Vols. Lisboa. (PDF – Site da Biblioteca Nacional)
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Estudos

BARBOSA, Isabel Maria de Carvalho Lago (1998). A Ordem de Santiago em Portugal nos Finais da Idade Média. (Normativa e Prática). Militarium Ordinum Analecta, nº 2, p. 93-327.

CARVALHO, A Rafael (2006) A REPRESENTAÇÃO ICONOGRÁFICA DO SENHOR DOS MÁRTIRES E ALCÁCER DO SAL NO SÉCULO XIII. Neptuno, nº 8, página 6-9 ADPA.

CARVALHO, A Rafael (2007) AL QASR: A Alcácer do Sal Islâmica. Roteiro – Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal. Edição IGESPAR , p. 43-56.

CARVALHO, A Rafael (2007) ALCÁCER: Alcácer do Sal Medieval e Cristã. Roteiro – Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal. Edição IGESPAR, p. 57-68.

CARVALHO, A Rafael; FARIA, João Carlos e FERREIRA, Marisol Aires (2008). (Al-Qasr) Alcácer do Sal Arqueologia e História de uma Madīna do Ġarb al-Andalus (Séculos VIII-XIII) Ed. C. M. Alcácer do Sal

CORREIA, Virgílio (1972). Alcácer do Sal (esboço de uma Monografia). Obras, vol. IV, Estudos Arqueológicos, p. 127-200.

CUNHA, Mário Raul de Sousa, 1991. A Ordem Militar de Santiago (das Origens a 1327), Dissertação de Mestrado, apresentado à Faculdade de Letras do Porto. (policopiado)

FARIA, João Carlos (1988). Igreja e Convento de Santo António e Capela das Onze Mil Virgens. Voz do Sado, Ano XXVIII – Nº 326, p. 5.

PAIXÃO, A Cavaleiro; FARIA, J. Carlos e CARVALHO, A Rafael. (1994) O CASTELO DE ALCÁCER DO SAL: Um projecto de Arqueologia Urbana. Actas do II Encontro de Arqueologia Urbana/ Braga, pp. 215-264.

PAIXÃO, A Cavaleiro; FARIA, J: Carlos e CARVALHO, A Rafael. (2001) CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DA OCUPAÇÃO MUÇULMANA NO CASTELO DE ALCÁCER DO SAL: O Convento de Aracoelli. Actas do Colóquio “ Lisboa – Encruzilhada de Cristãos, Judeus e Muçulmanos “, 1997. Arqueologia Medieval Nº 7, pp. 197-209.

PEREIRA, Maria Teresa Lopes (2000). Alcácer do Sal na Idade Média. Ed. Colibri e Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

SOUSA, Ivo Carneiro de (2002) A Rainha D. Leonor (1458-1525): Poder, Misericórdia, Religiosidade e Espiritualidade no Portugal do Renascimento, Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas.
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[1] Versão on-line do artigo que será publicado no NEPTUNO nº 15 (2008)
[2] Deve-se a este investigador um conjunto de estudos que pela primeira vez abordaram em termos monográficos alguns monumentos alcacerenses, caso da Igreja de Santa Maria do Castelo (1924) e do Senhor dos Mártires (1924)
[3] Freguesias de Santa Maria do Castelo, Santiago, Santa Susana e São Martinho.
[4] Considerado na época como um dos locais mais a Ocidente, onde terminava o Mundo e começava o Desconhecido.
[5] No século III ocorreu em Elvira, (Sul de Espanha/Bética) o primeiro concilio de que temos conhecimento.
[6] Caso de Tróia, Alcácer e Torrão.
[7] Existia a tradição de existir um “convento” em Odivelas, referido em 1186 No Torrão e se dermos crédito a um antigo topónimo, terá existido um “convento velho” no local da ermida de Nª Sª do Bom Sucesso.
[8] BARBOSA, (1998). A Ordem de Santiago em Portugal nos Finais da Idade Média. (Normativa e Prática). Militarium Ordinum Analecta, nº 2, p.114.
[9] A Ordem de Santiago, reconhecida pelo Papa Alexandre III, na Bula Benedictus Dei, entrou em Portugal no reinado de D. Afonso Henriques, que em 1172 lhes entrega a vila de arruda e Almada. Segundo a documentação da Ordem, esta terá tido inicio em Cáceres, quando (sic, Ob cit, 1998, p. 115) “…os seus primeiros membros terão sido cavaleiros que, após abandonarem a vida de depravação em que viviam, se reuniram sob a cruz e as insígnias do Apóstolo Santiago, com o fim de defender a Igreja e vencer os muçulmanos”.Segundo uma tradição, já em 1175 a os Espatários comportavam cavaleiros e clérigos. Adaptaram a Regra dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. (Ob. Cit, p. 115)
[10] Uma das jóias do renascimento português e obra do arquitecto António Rodrigues, que segundo alguns investigadores seria natural de Alcácer do Sal.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Mais uma vez, José Hermano Saraiva esteve em Alcácer em Filmagens

José Hermano Saraiva esteve esta quinta-feira dia 11 de Dezembro, em Alcácer do Sal para filmar um programa da série “A alma e a gente”, que teve como palcos, a Cripta Arqueológica e a Pousada do Castelo de Alcácer do Sal, a capela Renascentista das Onze Mil Virgens, o Santuário do Senhor dos Mártires e outros monumentos e zonas de interesse da cidade.
O programa passa no canal 2 da RTP, no dia 11 de Janeiro, pelas 19h30, sendo repetido diversas vezes nessa mesma semana.
Contava encontrar o Dr. João Carlos Faria no decurso das filmagens como era habitual.
Ficou chocado em saber do seu desaparecimento, por isso é provável que ele seja recordado neste novo documentário sobre Alcácer.

Fonte:

Manoel de Oliveira em Filmagens em Alcácer do Sal



A equipa do centenário realizador Manoel de Oliveira esteve em Alcácer do Sal na passada quarta-feira, dia 10 de Dezembro, a captar imagens para o mais recente trabalho do cineasta, “Singularidades de uma rapariga loura”.

sábado, dezembro 06, 2008

Os 15 Dardos

Presumo que é a primeira vez que este Blog recebe um prémio atribuido por outros blogueiros.
Recebi a destinção que desde já agradeço, da Guida Alves, que tem desenvolvido o blog Vemos, Ouvimos e Lemos :
http://vemosouvimoselemos.blogspot.com/
Aproveito por fazer "minhas" as suas palavras, em relação a este Prémio e aos Objectivos que procura concretizar:
(Sic) "O Prémio Dardos” tem por objectivo "reconhecer o empenho que cada blogueiro ao transmitir valores culturais, éticos, literários e pessoais, e que demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas palavras”. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que acrescente valor à Internet.
As normas básicas que regem a atribuição do Prémio 15 Dardos são:
- Exibir a imagem do prémio no respectivo blogue;- Indicar a ligação ao blogue do qual recebeu o prémio;
- Escolher quinze (15) outros blogs aos quais entregará o Prémio Dardos.
Este é o desafio mais complicado, mas como têm que ser efectuado, por isso escolhi de momento os seguintes Blogs:
http://litoral-aletejano.blogspot.com/
http://mardachincha.blogspot.com/
http://cli-arabe.blogspot.com/
http://trans-ferir.blogspot.com/
http://almadanblog.blogspot.com/
http://imprompto.blogspot.com/
http://viasromanas.blog.pt/
http://www.cartarqueologicaevora.blogspot.com/